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Uma baiana negra
Poema de Antonio Miranda
Uma baiana negra
as cadeiras com dendê
e encenou a bumba e a macumba
no terreiro, no Bomfim
com roupa branca, rendada:
torsos e balangandãs.
A Abaeté espumou
e a procissão trouxe flores
até à lagoa e as negras
dançaram oferecendo
virgindade a Iemanjá.
(1958)
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